Segundo Ouvidoria da Polícia, o conteúdo do clipe não faz referência a crime ou facção criminosa. A crítica à atuação policial é um “sintoma fundamental do estado democrático de direito”. Músicos não fizeram boletim de ocorrência por temerem informar endereços e outros dados.
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A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo abriu procedimento de apuração e pediu à Polícia Civil a instauração de inquérito para identificar perfis e autores de ameaças via Instagram contra funkeiros da Baixada Santista.
Eles são autores do clipe Chega de Opressão, lançado no final de setembro, quando começaram a receber ameaças pelas redes sociais. “Não percebemos conteúdo que faça qualquer apologia à criminalidade ou facção criminosa”, informa a Ouvidoria sobre a produção musical.
PublicidadeAinda segundo o órgão, “o conteúdo da música se limita a criticar a atuação policialbetpix365 novaterritórios periféricos, sendo a crítica à política pública um sintoma fundamental do estado democrático de direito”.
Perfis ameaçadores são anônimos
“A hora que você cair na nossa mão você vai, marginal”. Essas e outras ameaças chegam de perfis do Instagram com nomes como “rota0116” e “baep2304”, que escreveu “vou pega vocês”.
Os músicos e produtores não sabem quem está por trás das ameaças vindas desses perfis sem seguidores, criados entre agosto e outubro de 2024. Eles têm uma ou duas publicações, de fotos de viaturas e policiais.
O perfil ameaçador mais antigo é o “militar.pol”, criadobetpix365 novafevereiro de 2019, sem nenhuma publicação e 593 seguidores. Através dele chegaram mensagens como “nós vamos atras de vc” e “sabemos quem é vc, fica aí postando funk falando de polícia e defendendo bandido na internet é fácil”.
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