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Um estudo divulgado nesta segunda-feira, 23, mostra que um terço dos moradores do Complexo de Favelas da Maré, na zona norte do Rio, teve a saúde mental afetada por causa da violência. Entre os sintomas mais relatados estão os de estresse pós-traumático, ansiedade, depressão e tentativas de suicídio. Segundo a pesquisa, quase dois terços dos moradores relataram medo de serem alvejados por disparo de arma de fogo. O trabalho mostrou ainda que 71% deles apontou receio constante de que um familiar ou amigo fosse atingido.
Os números fazem parte da pesquisa 'Construindo Pontes', liderada pela organização inglesa People's Palace Projects e pela ONG Redes da Maré. O estudo ouviu 1.411 moradores das 16 favelas que compõem o complexo, entre 2018 e 2020.
PublicidadeDe acordo com o levantamento, a violência armada está entre os principais temores dos moradores. Ao todo, 140 mil pessoas vivem na Maré. Umpangabet freebetcada quatro entrevistados disse já ter tido alguém próximo morto ou ferido. E, nos 12 meses anteriores às entrevistas, 44% deles relataram que estiverampangabet freebetmeio a um tiroteio.
Os moradores também apontaram uma rotina de violações. Dezessete por cento deles disseram ter visto alguém ser morto ou baleado, 24% presenciaram agressões, e 13% tiveram suas casas invadidas no período de até um ano antes das entrevistas.
"Acredito que sou muito impactada na saúde mental por morar num local onde a violência é quase diária. Tem a questão das operações policiais, a gente sofre violência de todas as formas", diz Vanda Canuto, moradora da Vila dos Pinheiros. "Quando eu saio de casa, deixo meus filhos e sei que aquela casa a qualquer momento pode ser invadida de uma forma violenta."
O impacto desses números revela outros, igualmente preocupantes. A pesquisa apontou que ansiedade e depressão são sintomas diretos dessa rotina de violência. Episódios depressivos e de ansiedade foram relatados por mais de um quarto dos entrevistados.
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