Resumo
Empresa que atestou os recordes de Osasco não considerou o cachorro-quente de Votuporanga porquebetano segunda feirametodologia de certificação não foi aplicada. Ação promocional da TV Tem, afiliada da Globo, transmitiu a produção do lanche de 75 metros na cidade do interior paulista. Osasco também não está no Guinness, embora tenha havido ao menos uma tentativa.
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Em fevereiro de 2024, a Cidade de Osasco, conhecida como “capital do cachorro-quente”, divulgou oficialmente que havia batido seu próprio recorde, estabelecido no ano anterior, fazendo um cachorro-quente de 62 metros. Seria o maior do Brasil.
“Um supermercado da região parou a padaria para produzir as baguetes, que foram emendadas. A galera começou montar quatro e meia da manhã”. Além dos ingredientes tradicionais, o cachorro-quente da região Noroeste paulista inclui carne moída. “É bairrista mesmo”, diz Paiva.
Recorde de Votuporanga não foi certificado
“A gente sabia que Osasco ia fazer, mas não queremos polemizar, o certo seria certificar”, diz o apresentador. Existem empresas especializadasbetano segunda feiraatestar recordes, como a Rank Brasil, que certificou os recordes de Osascobetano segunda feira2023 e 2024.
Paiva conta que os organizadores do cachorro-quente de Votuporanga chegaram a pensarbetano segunda feiraregistrar o recorde no Guinness World Records, mas os custos eram altos. “Foi atestado do nosso jeito: catamos uma trena, botamos na ponta, medimos, constatamos que batemos o recorde”.
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A prefeitura de Osasco admite que sabia do cachorro-quente de 75 metros feitosbetano segunda feiraVotuporanga. Mas explica que, além da certificação, “foram usados apenas pães com mais de 11 metros de cumprimento, feitobetano segunda feiraforno especial, enquanto na cidade de Votuporanga, foram utilizados mais de 140 pães do tipo baguete”.
Como funciona a certificação do recorde?
Embora a Rank Brasil informe que realiza “pesquisa” para “verificar se o seu pedido se trata de um novo recorde ou superação de uma categoria já existente”, ela não considerou o cachorro-quente produzidobetano segunda feiraVotuporanga.
Elisangela Arruda, analista de informações da Rank Brasil, explica que a empresa “só reconhece recordes que foram oficialmente solicitados, avaliados e fiscalizados conforme seu regulamento”.
Atrativo turístico e atividade econômica importante, a produção de cachorro-quente é levada a sériobetano segunda feiraOsasco. A sequência de barracas do lanche no calçadão do centro é um dos locais mais conhecidos da cidade.
Há um histórico de eventos gastronômicosbetano segunda feiratorno do cachorro-quente, como a produção do maior do Brasil e,betano segunda feira2023, o lanche se tornou Patrimônio Cultural e Imaterial Osasquense.
Porém, o cachorro-quente de Osasco nunca entrou para o Guinness World Records. A prefeitura afirma que nunca teve interesse, pelo alto custo.
Há uma década, estava consolidada a ideia de que Osasco era a “capital do cachorro-quente”. Após festivais gastronômicos, visitas de presidentes e até a proposta de um parque temático, o publicitário Marcos Mello tentou colocar a cidade no Guinness World Records.
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A proposta é de 2014. Custaria R$ 80 mil. Aconteceu ao menos um encontro com dois representantes do Guinness,betano segunda feira2015. O publicitário diz ter procurado patrocinadores, mas precisava do apoio da prefeitura.
A atual administração não teria se interessado. “Nunca mais me procuraram. Eu não desisti, estou esperando até hoje a resposta”, diz Mello.
“Desconhecemos essa informação”, afirma a prefeitura. “Não temos, nem sequer recebemos nenhuma proposta ou projeto relacionados a esse tema”, informa nota oficial.