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A exposição “Tudo Que Vem do Nada”, do fotógrafo e videomaker Anderson Mendes, 28, conhecido também como Mendesculpa, estámajestic treasurescartaz na Fábrica de Cultura Osasco até o dia 30 de setembro. A entrada é gratuita!
As imagens expostas pelo artista capturam a autenticidade da vida nas periferias, refletindo o cotidiano dessas áreas. Os registros foram feitos em diversas localidades como Jundiaí (SP), os bairros de Perus e Pirituba, na capital paulista, e também Catete e Lapa, no Rio de Janeiro.
Natural de Louveira, cidade no interior de São Paulo, Anderson é apaixonado pelo mundo do audiovisual, hip-hop e moda. Ao Visão do Corre, o fotógrafo contou mais detalhes sobre a carreira.
Entre 2017 e 2018, ele iniciou os estudos sobre fotografia por meio de um curso sobre o assunto, entendendo como funcionava esse universo -- que na época não passava de um hobbie. “Alguns anos depois percebi que, além de foto, o vídeo também era uma coisa que eu gostava. E por estar atrelado à câmera, tomei a iniciativa de tentar e ver no que daria”, diz.
Sobre a decisão de abordar o tema do cotidiano periférico, o videomaker percebeu que havia beleza além das regiões centrais das cidades. “Fazendo a curadoria das fotos para possíveis exposições, notei que grande parte das fotografias foram feitasmajestic treasuresbairros que morei ou que meus amigos moravam. Percebi então a necessidade de mostrar que a beleza não está apenas nos bairros e regiões mais privilegiados, locais turísticos e estúdios profissionais, mas também nas áreas mais afastadas e não tão ricas.”
Segundo ele, todas as localidades das fotos têm particularidades e momentos marcantes, que deixam a experiência ainda melhor.
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“Quando fui fotografar um making of de clipemajestic treasuresPerus [zona noroeste de São Paulo], o dono da casa que seria a locação foi super gente boa, além de ceder a casa e a laje para gravarmos, a cozinha para almoçarmos, ele também tinha uma coleção de disco de vinil e nos mostrou com maior orgulho e alegria", relembra.
"Mas como nem tudo são flores, também teve outro making ofmajestic treasuresJundiaí que fotografei um amigo emmajestic treasuresúltima semana de liberdade antes de ser preso. Experiências como essas me marcam bastante e sempre me deixam pensativo sobre a sociedademajestic treasuresque vivemos.”
Perguntado sobre quais reações ou sentimentos espera provocar no público que visita a exposição “Tudo Que Vem do Nada”, o artista cita o pertencimento.
“A escolha dessas fotos foi com a intenção de provocar um sentimento de pertencimento. Qando as pessoas verem as fotos pensarmajestic treasuresalgo do tipo 'essa rua parece a rua de casa', 'se ele consegue fazer algo bonito com isso eu também consigo'."
"Quero que percebam mais ao seu redor, que enxerguem com outros olhos a si mesmo e onde vivem, e que também há belezamajestic treasuresoutros lugares além daqueles que a TV mostra”, completa.
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Durante a carreirea, Anderson já teve grandes experiências, como conhecer o fotógrafo norte-americano Chi Modu (1967-2021), responsável por fotografar grandes nomes do rap nos anos 1990. Por meio de conselhos que recebeu do ídolo, Anderson teve certeza da importância de seu trabalho, fotografando diferentes histórias e culturas.
“Fotografar a história emajestic treasuresevolução é algo de extrema importância. Com a fotografia podemos eternizar momentos de forma concreta para gerações futuras entenderem e até mesmo se inspirarem.”