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Cursos para aprender a tocar instrumentos como tuba, flauta doce e trompete custam caro. Mas um projeto localizado na comunidade Pereira da Silva, que fica entre Santa Teresa e Laranjeiras, no centro do Rio de Janeiro, tem mostrado que jovens de favela podem ter acesso a esses instrumentos.
Criadojogo de cacheta2014, o Favela Brass tem como objetivo incluir jovens de favelas cariocas à MPB (Música Popular Brasileira) e ao jazz, através de ensinamentos de instrumentos musicais como trompete, trombone, saxofone, tuba, percussão, flauta doce e escaleta.
PublicidadeEles tem seu próprio método de ensino, divididojogo de cachetaoito níveis, incluindo leitura de partitura, teoria musical e escalas musicais. O Favela Brass busca capacitar esses jovens para que possam ingressar, também,jogo de cachetauniversidades públicas de música.
“A gente oferece a oportunidade para crianças que nunca iriam tocar um trompete, um saxofone, para que eles possam participar da cultura popular da cidade. Em 2019, expandimos, fomos às escolas públicas fazendo parcerias que estaremos retomando depois da pandemia”, afirma o idealizador do projeto, o britânico Tom Ashe.
Hoje, o Favela Brass conta com 47 alunos no projeto, vindo várias comunidades, entre elas o Fallet-Fogueteiro, Morro dos Prazeres, Santo Amaro, Tavares Bastos. E um desses alunos foi o Marcos Henrique, que é morador da comunidade do Fogueteiro, localizadajogo de cachetaSanta Teresa. Marquinho, como é chamado, mudou de lado. De aluno, ele se tornou um dos professores do projeto.
“Sou um dos primeiros alunos do projeto. Entrei quando tinha 12, 13 anos. O Favela Brass me ajudou a ter foco e a buscar meu objetivo. Hoje o projeto me abriu as portas e eu passei de aluno para professor. Também me ajudou muito na parte de abrir os horizontes, porque a música me trouxe diversas amizades boas. O projeto Favela Brass realmente ajudou minha vida”, disse Marcos Henrique.
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