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O aumento da transferência para estados e municípios fez o Governo Central registrar o maior déficit primário da história para meses de fevereiro. No mês passado, o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central gastaram R$ 26,263 bilhões a mais do que arrecadaram, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.
Com o resultado de fevereiro, o déficit primário acumulado nos dois primeiros meses do ano soma R$ 7,222 bilhões. O resultado é o segundo maior da história para o período, perdendo apenas para o primeiro bimestre do ano passado, quando o resultado negativo tinha somado R$ 10,167 bilhões.
PublicidadeDe acordo com o Tesouro Nacional, a concentração dos repasses para os estados e os municípios nos primeiros dez dias de fevereiro influenciou o resultado. No fim de janeiro, a União registrou uma arrecadação forte por causa do pagamento de Imposto de Renda das empresas. O dinheiro só foi repartido com as prefeituras e os governos estaduaisbônus de inscrição no cassinofevereiro, reduzindo a receita líquida do Governo Central.
Em fevereiro, as receitas líquidas caíram 2,2%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)bônus de inscrição no cassinorelação ao mesmo mês do ano passado. As despesas totais também caíram, masbônus de inscrição no cassinoritmo menor: apenas 1,5%, descontado o IPCA. Nos dois primeiros meses do ano, as receitas líquidas acumulam queda real (descontada a inflação) de 6,6%; e os gastos, retração real de 7,9%.
Mesmo com a queda nas despesas totais, as despesas com a Previdência Social acumulam alta de 6% acima da inflaçãobônus de inscrição no cassinojaneiro e fevereiro. Os gastos com o funcionalismo público subiram 7% acima da inflação no mesmo período. A queda nas despesas totais só ocorreu porque os gastos com custeio (manutenção da máquina pública) caíram 24%, descontada a inflação no primeiro bimestre, e os gastos com investimento (obras públicas e compra de equipamentos) apresentaram queda real de 70,5%.
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