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melhores casas para surebet-Mais de um ano depois, nenhuma empresa foi multada por desobedecer lei de igualdade salarial

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As denúncias podem ser feitas por meio da carteira de trabalho digital, mas o governo não informou se houve algum tipo de queixa
24 set 2024 - 05h02
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

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Apesar da rígida legislaçãomelhores casas para surebetvigor desde junho de 2023, até o momento nenhuma empresa foi multada por desobedecer a lei de igualdade salarial. A Lei nº 14611 prevê que casos de desigualdade salarial motivados por discriminação, seja por gênero, raça, etnia ou idade, são passíveis de multa no valor de 10 vezes o novo salário devido ao empregado vítima de preconceito. Em caso de reincidência, a sanção pode ainda ser elevada ao dobro.

De acordo com o Ministério das Mulheres e o Ministério do Trabalho, a sanção já pode ser aplicada e cabe ao trabalhador denunciar casos de discriminação. Porém, mesmo questionadas, as pastas não informaram se já houve alguma denúncia do tipo.

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Tendo como pano de fundo a nova legislação, os ministérios produziram dois relatórios sobre a desigualdade salarial. De um para outro, houve aumento na diferença entre a remuneração recebida por mulheres e homens.

Apesar do crescimento de 1,3% não ser tão expressivo, ele surpreendeu a advogada trabalhista Claudia Abdul Ahad.

"A partir do momento que você tem que cumprir uma lei, a primeira coisa que você faz é olhar dentro de casa se você está cumprindo. Então, eu achei que os números iam cair. Me surpreendeu eles terem aumentado, mesmo não achando que 1% seja relevante", afirma.

As empresas que participaram do relatório de transparência salarial também devem divulgar o diagnóstico do governo federalmelhores casas para surebetseus sites ou redes sociais. Ao todo, 50.692 empresas com mais de 100 funcionários precisam cumprir a norma.

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A obrigatoriedade, porém, tem sido questionada na Justiça, segundo explica Claudia Abdul.

"Tem uma questão de concorrência, porque se você sabe exatamente quanto o seu concorrente paga de folha de salário, você fica exposto quando vai abrir um processo seletivo, por exemplo", diz.

Empresas chegaram a ganhar na Justiça solicitações para não publicar seus relatórios. Porém, segundo o Ministério das Mulheres informamelhores casas para surebetnota, o governo federal suspendeu, via Advocacia-Geral da União, a liminar que desobrigou empresas a publicar o Relatório de Transparência.

A justificativa do governo é que não são divulgados nomes e dados individuais de cada empregado(a), logo, não há lesão à intimidade, à privacidade ou à Lei 13.709/18 - Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Os relatórios deste segundo levantamento devem ser divulgados por cada empresa até o dia 30 de setembro. Por enquanto, é possível encontrar os dados apenas do primeiro relatório.

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Empresas criticam metodologia de análise

A forma como a análise de dados tem sido feita pelo governo é alvo de críticas por parte das empresas. Em seus sites institucionais, a Ambev e Unilever, por exemplo, publicaram "notas explicativas"melhores casas para surebetque questionam a metodologia.

A marca do segmento de beleza teve 17 CNPJs ligados a ela analisados pelo Ministério do Trabalho. Destes,melhores casas para surebetapenas dois a proporção de trabalhadoras mulheres é maior que a de homens.

"A adoção desse critério pelo MTE gera grandes distorções na comparação de salários e remunerações de pessoas que possuem cargos distintos e desempenham funções absolutamente diferentes, como uma pessoa gerente júnior e uma pessoa diretora sênior, que são consideradas dentro de um mesmo grupo pelo Relatório do MTE", diz também a nota da Ambev.

A cervejeira teve 64 CNPJs ligados a ela analisados e, destes, apenasmelhores casas para surebetum a proporção de trabalhadoras mulheres é maior que a de homens.

Como denunciar desigualdade salarial

A denúncia contra desigualdade salarial pode ser feita de forma automatizada, pelo aplicativo da Carteira de Trabalho. Ela só deve ser feita se considerado que a discriminação foi o fator que levou à diferença de remuneração. Também é preciso ter como referência um profissional que ocupe o mesmo cargo que a denunciante.

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Segue o passo a passo de acordo com o Ministério das Mulheres e o Ministério do Trabalho:

  1. Baixar o aplicativo da Carteira de Trabalho
  2. Realizar o login com a conta Gov (se ainda não tem, ver passo a passo através do DigitalGov no YouTube)
  3. Entrar no aplicativo e clicar na parte superior, onde há “Desigualdade salarial - Clique e denuncie”
  4. Preencher o formulário
  5. Selecione a opção “Tipo de denúncia” e clicarmelhores casas para surebet“igualdade salarial entre mulheres e homens (Lei 14.611/2023)”
  6. Para finalizar, clicarmelhores casas para surebetenviar a denúncia.

Para a advogada Claudia Abdul, no entanto, o trabalhador pode tentar buscar uma solução antes, conversando internamente na empresa.

"Se ela não conseguir, ela tem que procurar um sindicato ou um advogado trabalhista e ajuizar o processo. Ela tem direito a essas diferenças salariais", afirma.

Fonte: Redação Terra

Fontes de referência

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