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O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), um dos autores do projeto que pune quem interromper uma gestação com mais de 22 semanas, afirmou que acatará sugestões feitas pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e fará modificações na proposta. Apesar disso, o texto final dependerá do relatório que será feito por uma parlamentar (veja abaixo).
Segundo ele, emgalera.bet entrarnova proposta, o aborto seguirá sendo proibido após essa fase da gestação. A gestante que foi estuprada, entretanto, não será penalizada, mas sim o médico que realizar o procedimento.
PublicidadeNa última segunda-feira, 24, Michelle publicou um vídeogalera.bet entrarsuas redes sociais,galera.bet entrarque sugere que uma alteração na legislação relativa ao aborto não deve punir a mãe, e sim o indutor do procedimento. Com isso, a primeira-dama devolveu o assunto aos debates e se posicionou junto a seu eleitorado.
"Os legisladores devem encontrar formas de impedir o aborto punindo o aborteiro e sem penalizar a mulher que foi vítima de estupro e engravidou por causa desta barbaridade", disse a ex-primeira-dama na publicação.
Segundo o deputado, após as 22 semanas, a mulher não vai ser obrigada a levar a gestação adiante se não quiser. A alternativa proposta por Sóstenes é que ela seja submetida a um parto prematuro e o recém-nascido encaminhado à UTI neonatal.
Mesmo que Sóstenes proponha as alterações, pode ser que a medida não tenha efeitos práticos. Isso porque o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já disse que pautará uma deputada mulher, de centro e moderada para ser a relatora do projeto de lei, e que prevalecerá o relatório apresentado por ela.
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