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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra de sigilo de dados dos envolvidos no caso dos pacientes de transplantes que foram contaminados com HIV após receberem órgãos infectados com o vírus. Segundo informações obtidas pelo jornal O Globo, a autorização ocorreu neste domingo, 13.
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A decisão, da juíza Flávia Fernandes de Melo, autorizou o acesso aos dados de aparelhos eletrônicos apreendidos, conversas e análises de ligações efetuadas ou recebidas. Fotos e arquivos também poderão ser analisados.
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Nesta segunda-feira, 14, o médico ginecologista Walter Vieira, apontado como o responsável técnico pelo laboratório e que assinou um dos laudos com o falso negativo para o vírus HIV, foi preso pela Polícia Civil. Ele foi um dos quatro alvos da Operação Verum, que mirou os suspeitos de envolvimento na emissão de laudos fraudulentos que resultaram no transplante de seis órgãos contaminados com HIV.
Ivanilson Fernandes dos Santos também foi preso pela operação. Ele seria um dos responsáveis técnicos pelos laudos. Segundo o jornal, Santos não quis falar com a imprensa e riu ao ser indagado sobre os crimes.
Outros dois alvos de mandados de prisão são: Cleber de Oliveira Santos, que também seria outro responsável técnico pelos laudos, e Jacqueline Iris Bacellar de Assis, cuja assinatura aparecereal bet casinoum dos laudos e que negou envolvimento no caso. Ambos são considerados foragidos pela polícia.
Além das prisões, os agentes também cumpriram 11 mandados de busca e apreensãoreal bet casinoNova Iguaçu, na Baixada Fluminense, onde fica a sede do laboratório, e na capital.
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