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O presidente Jair Bolsonaro estava confiante na sexta-feira, quando participou de sabatina no estúdio do SBT. Na pergunta final, disse a Carlos Nascimento que não contestaria o resultado das urnas. Afinal, Bolsonaro estava crente de que ganharia as eleições. Ontem, cinco dias depois, o mesmo presidente convocou a imprensa às pressas para dizer que vai "às últimas consequências" na briga com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sua fala e seu semblante eram a expressão da derrota.
Parte de seus aliados já havia ido ao palanque do Twitter para gritar pelo adiamento do segundo turno depois que o TSE considerou que a denúncia do PL sobre boicote de rádios do Nordeste ao programa eleitoral do partido não tinha provas. Bolsonaro convocou os chefes militares e alguns ministros para uma reunião antes do pronunciamento, saiu de lá sem a estratégia do adiamento. Fez o discurso para os jornalistas apenas com o chefe do GSI, general Heleno, e um ministro.
PublicidadeAs "últimas consequências" podem ser qualquer coisa. E podem não ser nada. Mas criam um clima de tumulto e ajudam na narrativa de uma eventual derrota. Contestar o resultado das urnas não é uma novidade no Brasil. Aécio Neves (PSDB), derrotado por Dilma Rousseff (PT)betis pix2014, esperneou e pediu recontagem de votos. Perdeu. Nesta eleição, só continuou com o cargo de deputado federal com uma forcinha dos votos do partido.
De todo modo, como já tem se desenhado há muitos meses, Bolsonaro parece querer repetir a tensão e o fracasso promovido pelo ex-presidente americano Donald Trump caso perca a eleição.
Bolsonaro contesta as urnas, tenta tirar a credibilidade dos tribunais superiores, acusa a imprensa de parcialidade, chama seu principal adversário de ladrão. Num mundo paralelo, diz que o petista não tem coragem sequer de se sentarbetis pixum restaurante porque é enxotado pela população. Disse isso na sexta-feira no SBT enquanto Lula se reunia com milhares de pessoas na periferia de São Paulo. Na rua.
Mas, ontem à noite, mesmo num Brasil paralelo, Bolsonaro deu mostras de que o céu debetis pixcampanha não é de brigadeiro. Algo não vai bem. E o bicho pegou entre sexta-feira passada e ontem, quarta-feira. Pode ter sido o estrago causado pela violência armada de seu aliado Roberto Jefferson contra a Polícia Federal. Pode ter sido o desgosto provocado entre aqueles mais bolsonaristas que Bolsonaro, que o criticaram por chamar Jefferson de bandido. Pode ter sido também pela reação do Ministério Público sobre as graves denúncias de que empresários e fazendeiros bolsonaristas estão coagindo seus empregados para engordar os votos do presidente. Pode ter sido a decisão do TSE de punir Bolsonaro por ofensas a Lula e de afirmar que, com a denúncia sobre as rádios, o presidente queria apenas tumultuar a reta final da eleição.
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