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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, presta esclarecimentos, nesta terça-feira, 16, sobre a fuga dos dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), possíveis flexibilidades na regulamentação de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) e o veto do Governo Federal ao projeto de lei das 'saidinhas'. A audiência acontece na Comissão de Segurança Pública da Câmara.
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Esta é a primeira vez que o ministro é convidado e comparece ao Congresso para dar explicações sobre suas atuações a frente da pasta. Os convites foram apresentados pelos deputados Sanderson (PL-RS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), Rodrigo Valadares (União-SE), Sargento Gonçalves (PL-RN) e Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP).
PublicidadeDe acordo com o Estadão, Lewandowski foi questionado, no início da sessão, sobre o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao PL 2.253 de 2022, que dava fim ao benefício da saída temporária para presos condenados que cumprem o regime semiaberto. Lula vetou o trecho na última semana, limitando o fim do benefício a condenados por crimes com grave ameaça ou violência.
Aos parlamentares da oposição, o ministro destacou que Lula 'sancionou 90% ou mais do projeto de lei'. O trecho do PL vetado se referia ao impedimento da saída dos presos para visitas familiares por entender que a proposta 'contraria princípios irrevogáveis da Constituição', como o da dignidade humana.
O veto de Lula deverá ser analisado pelo Congresso Nacionalbodog apostassessão na próxima quinta-feira, 18, quando a oposição promete derrubar a decisão do chefe do Executivo. “O veto do presidente respeito a nova política penal promovida pelo Congresso Nacional”, disse Lewandowski. “O presidente da República é um cristão, estamos defendendo um valor cristão, um valor fundamental da sociedade”, completou.
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50 dias de fugabodog apostasMossoróSobre a fuga dos detentos na Penitenciária Federal, o ministro reconheceu que o caso culminou após erros do Governo Federal. Dentre as causas, Lewandowski justificou o uso de equipamentos antigos, quebra de protocolos de segurança, falta de revista nas selas e ausência de muralhas no presídio.
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