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O enfrentamento da crise climática exige que as metas de sustentabilidade saiam do papel e sejam colocadaspou jogoação pelos governos, corporações e sociedade civil. Neste cenário, as empresas também têm um papel central na busca pelo desenvolvimento sustentável, reduzindo as emissões de gases do efeito estufa, alcançando a meta de neutralidade de carbono, também chamada de net zero.
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“Para frear o aquecimento global, é preciso unir e transformar os diferentes setores da economia rumo a zero emissões líquidas de carbono. Por isso, anunciamos voluntariamente a antecipação da nossa principal meta ESG, movendo também nossa cadeia de valor e trazendo ainda novos compromissos,pou jogocircularidade dos resíduos eletrônicos e diversidade, outros desafios importantes para a nossa sociedade”, disse o vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Vivo, Renato Gasparetto, durante painel sobre ESG organizado pela empresa, nesta segunda-feira, 17,pou jogoSão Paulo.
PublicidadeAlém de Gasparetto, também estavam presentes o CEO da Vivo, Christian Gebara; o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da USP; Verônica Vassalo, diretora geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC); Valéria Café, líder de diversidade e inclusão do Pacto Global; e o diretor executivo do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Ricardo Mastroti.
Carlos Nobre, que apresentou a palestra Mudanças Climáticas, Desafios para a Humanidade, ressaltou a urgência para atingimento das metas do Acordo de Paris - que busca manter o aquecimento global abaixo dos 2°C até 2050.
“Vivemos um alerta vermelho para a humanidade. Temos que lutar muito para atingir a meta do Acordo de Paris. Por isso, as reduções devem acontecer logo, o mais rápido possível. O net zero tem que ser alcançado no máximo até 2040”, explicou.
Desafios
A demanda é urgente, mas ainda não faz parte da agenda de mais da metade das empresas brasileiras. Segundo Valéria Café, 65% das empresas da América Latina não têm um plano de transição para as mudanças climáticas. Enquanto no Brasil, a sustentabilidade não é prioridade para 57% das corporações.
“Ainda existe muita falta de conhecimento [sobre desenvolvimento sustentável]. No entanto, um plano de transição climática não é apenas benéfico do ponto de vista ambiental, mas também oferece vantagens substanciais para a posição competitiva e sustentabilidade a longo prazo de uma empresa no mercado global moderno”, afirmou.
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