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A expectativa de vida no Brasil saltou para 76,4 anosaposta ganha crédito de aposta2023, de acordo com novos dados divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor representa um aumento de mais de 11 mesesaposta ganha crédito de apostarelação ao ano anterior e supera o índice de antes da covid 19. E quais os principais desafios para uma população que envelhece?
A esperança de vida ao nascer (ou expectativa de vida) caiu durante a pandemia,aposta ganha crédito de aposta2020 e 2021, e voltou a cresceraposta ganha crédito de aposta2022, com a redução das mortes pelo novo coronavírus. Em 2023, o aumento se confirmou. A expectativa para as mulheres passou a ser de 79,7 anos e para os homens de 73,1 anos.
Os dados do IBGE confirmam a tendência de envelhecimento dos brasileiros. Com a melhora da expectativa de vida e a redução dos nascimentos (taxa de fecundidade), a população envelhece.
Nas duas últimas décadas, a faixa de idade com mais de 60 anos dobrou. Hoje os idosos representam mais de 15% da população. Em 2070, a projeção é que eles alcancem quase 38%, o que significa que quase 4aposta ganha crédito de apostacada 10 brasileiro terá mais de 60 anos.
O crescimento da esperança de vida ao nascer tem como base uma possível melhora das condições de vida da população, com mais acesso à educação, saúde, saneamento básico e alimentação, e com menor exposição às violências.
Mas não basta apenas viver mais, é essencial viver melhor para garantir autonomia aos mais longevos. Recentemente a gente falou aqui sobre as “blue zones”, regiões do planetaaposta ganha crédito de apostaque a expectativa de vida supera as médias mundiais.
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O segredo, do ponto de vista individual, consisteaposta ganha crédito de apostaadotar hábitos mais saudáveis ao longo de toda vida, com atividade física rotineira, alimentação de melhor qualidade nutricional, menor exposição ao estresse, sono regular e investimentoaposta ganha crédito de apostainterações sociais e redes de apoio.
Nesse sentido, um importante estudo publicadoaposta ganha crédito de apostaoutubro na revista científica Nature Mental Health e divulgado recentementeaposta ganha crédito de apostaartigo da repórter Fernanda Bassette, da Agência Einstein, mostra que um dos maiores desafios da velhice é justamente a manutenção das conexões sociais.
O trabalho revela que a solidão nessa faixa de idade aumentaaposta ganha crédito de aposta31% o risco de demência, o que pode levar a perdas cognitivas que vão comprometer de maneira importante a autonomia dos mais idosos. Assim, é fundamental pensar na solidão como uma questão de saúde pública.
A tendência de envelhecimento da população mostra que, além da adoção de mudanças pessoais no estilo de vida, há a necessidade de lidar com desafios crescentes no campo das politicas públicas e de ações coletivas.
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Pensaraposta ganha crédito de apostaestratégias para reduzir o isolamento social e a solidão dos idosos é um deles. Mas existem também outras questões centrais como um maior investimentoaposta ganha crédito de apostasaúde pública (que garanta atendimento e insumos para uma população que sabidamente vai demandar mais cuidados médicos), melhor estruturação e maior fôlego ao sistema previdenciário, além de uma rede de apoio social bem estruturada para dar suporte a uma população que pode precisar de atenção para suas atividades diárias.
Com famílias cada vez menores, quem é que vai cuidar dos mais velhos? Se a conta já não está fechando hoje, o que dizer das próximas décadasaposta ganha crédito de apostaque menos pessoas vão poder contribuir e mais gente vai necessitar de suporte? Os desafios não são poucos, e o país tem que pensar e investiraposta ganha crédito de apostapoliticas de longo prazo para garantir bem-estar, qualidade vida e dignidade para a população que envelhece. Você já pensou nesse futuro?
*Jairo Bouer é médico psiquiatra e escreve semanalmente no Terra Você.