A dieta mediterrânea é associada a benefícios à saúde, mas pode ser cara e exigir mudanças culturais e alimentares.
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A Dieta Mediterrânea é amplamente reconhecida por seus benefícios à saúde. “Ela é associada a uma redução significativa no risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, obesidade e alguns tipos de câncer. Ela também está relacionada à melhora da saúde cerebral e à longevidade”, explica a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Mas será que é possível, barato e eficaz para os brasileiros seguir esse tipo de padrão alimentar? Dá para "mediterranizar" a dieta brasileira? “A ‘mediterranização’ da dieta pode ser uma excelente estratégia para melhorar a qualidade de vida e prevenir doenças crônicas. A dieta mediterrânea é um dos padrões alimentares mais estudados e recomendados por profissionais de saúde devido às comprovadas vantagensbrbet bônusvárias áreas da saúde. Embora não seja a única dieta saudável, é considerada uma das melhores por seu equilíbrio nutricional, simplicidade e impacto positivobrbet bônusvários aspectos da saúde”, diz a médica nutróloga.
PublicidadeDe acordo com a médica, existem muitos pontos positivos para essa dieta. “Na saúde cardiovascular, é um destaque desse padrão alimentar o fato dela ser ricabrbet bônusgorduras saudáveis, como as encontradas no azeite de oliva e peixes, que ajudam a reduzir o colesterol LDL. A dieta também é ricabrbet bônusfibras e carboidratos de baixo índice glicêmico, ajudando na prevenção e controle do diabetes. No caso da saúde cerebral, os ácidos graxos ômega-3, presentes nos peixes, têm efeito protetor contra declínios cognitivos. Estudos também demonstram que essa dieta está associada a uma maior expectativa de vida. Por fim, essa dieta também conta com alimentos como frutas, legumes, nozes e azeite de oliva, que ajudam a reduzir processos inflamatórios no corpo”, diz a médica nutróloga.
Apesar de ser bastante equilibrada, esse tipo de dieta tem uma menor ingestão de proteínas animais, então se não houver um planejamento adequado, especialmente para indivíduos com maiores necessidades proteicas, podem surgir carências.
“Também pode haver um consumo reduzido de ferro heme, encontradobrbet bônuscarnes vermelhas, o que pode ser relevante para pessoas com maior risco de anemia”, pontua. O preço pode ser outro entrave. “A dieta mediterrânea pode ser cara, especialmentebrbet bônusregiões onde azeite de oliva, peixes e frutas frescas têm preços elevados. Além disso, a adesão ao padrão alimentar pode exigir mudanças culturais e hábitos alimentares, o que pode ser um desafio para alguns”, explica.
Para mitigar esses possíveis entraves, a médica explica que os peixes enlatados, como atum e sardinha, são boas alternativas e mais acessíveis. “Eles mantêm boa parte dos nutrientes, especialmente o ômega-3, e são convenientes para o consumo. Sardinhas são especialmente recomendadas por serem ricasbrbet bônuscálcio, proteínas e ômega-3, e geralmente têm um preço mais acessível no Brasil”, completa.
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