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Às 20 horasjoguinho da roleta spin payponto, quando a porta se abre, o jazz já está rolando - na vitrola há pouco, na cozinha desde cedo. Antigamente, o número 201 da Lopes Quinta, no Jardim Botânico, era de fato uma casa. Passou uma década trancafiada e, há um ano, mais do que um restaurante, tornou-se o QG de João Paulo Frankenfeld.
Formado no Instituto Paul Bocuse,joguinho da roleta spin payLyon, na França, e formatador dos cursos do Cordon Bleu no Brasil, o cozinheiro de 40 anos comanda esse esconderijo gastronômico - que, chiu, merece ser seu próximo achado na cidade maravilhosa!
Numa vibe meio professor Pardal, meio chef de restaurante estrelado, João Paulo faz tudo, tudinho por ali: embutidos, pães, queijos, cerveja, manteiga, conservas, sorvetes e massas folhada, choux e de macarrão.
Discreto, mesmo do alto de seus 2 metros de altura, é do tipo sem pressa: maturajoguinho da roleta spin paycopa de porco duroc e seu queijo de leite de búfala por três meses, abre mil-folhas no rolo, cuida de caldos noite e dia, fermenta vegetais e malte.
Processos assim permeiam o menu de outono (R$ 590),joguinho da roleta spin paycartaz até 25 de junho. Um passeio de oito paradas por técnicas francesas, sabores italianos e memórias familiares alemãs. Um tour narrado com gingado carioca para no máximo 20 convivas, que pode ser embalado por vinhos nacionais (R$ 380).
A acolhida inicia-se com pães fresquinhos, variedades de charcutaria, manteiga, picles e mostarda devidamente caseiros. Na sequência, uma dupla de joiazinhas comestíveis se apresenta, isso é, o cornetto de tartar de mignon com ovas de mujol e a choux de bacalhau com couve-flor.
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Um brioche amanteigado e tostadinho vem com pato defumado e vinagrete de feijão-verde para ser "temperado" com gelato de cornichon. Então, chega o carabineiro com ravioli de stracciatella, melancia e molho lambrusco.
A entrada de descrição preocupante e tamanho de prato principal é impactante. Como melancia quente, frutos do mar, creme de leite sem dó e macarrão podem ser dar tão bem? O autor tenta decifrar o mistério.
"É uma combinação que faço há muito tempo. Comecei na França, com lagosta e burrata. Aí introduzi a melancia porque dá um toque adocicado interessante e o lambrusco pela acidez, que balanceia o creme de leite e o dulçor dos demais itens do prato", avalia
Sem querer revelar todos os segredos de um speakeasy, não custa mencionar o pithivier, complicado e clássico folhado francês que à mesa da Casa 201 ostenta camadas de bochecha de angus, cogumelo e repolho, tudo devidamente lambuzado por um molho espesso de vinho do porto.
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Se não bastasse as trabalhosas deliciosidades mencionadas, coisa de artesão workaholic, João Paulo não abre mão nem de esculpir os próprios petit fours diariamente. Já que é assim, um aviso: torça para eles incluírem o financier (bolinho úmido de amêndoas) com cumaru.
"Tenho um amor muito grande pela cozinha francesa, mas coloco sempre toques da cozinha brasileira e da alemã, que estão no meu sangue. Não posso dizer exatamente de onde é, mas posso afirmar que minha cozinha é um trabalho forte nas proteínas animais e nos laticínios", define o chef.
Vai daí que, para o próximo menu, ele cogita uma versão da Sopa VGE, receita mítica de Paul Bocuse à base de caldo de carne, brunoise de legumes e trufa ralada coroada por massa folhada que, neste caso, incluirá foie gras.
Casa 201
Rua Lopes Quintas, 201, Jardim Botânico. Ter. a sáb. às 20h. Reservas: (21) 96707-0201