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A população do planeta está crescendobwin 365 linkum ritmo bastante acelerado. Em novembro de 2022 o planeta chegou a oito bilhões de habitantes e até 2050 esse número deve estar entre nove e dez bilhões. Isso significa que, além de ocuparmos ainda mais espaços, precisaremos de mais alimentos, e é aí que um problema que já existe deve ficar ainda pior.
Os custos — financeiros e geográficos — para produzir a quantidade necessária de alimentos, principalmente proteína animal, estão se tornando cada vez mais altos. E assim, uma alternativa viável que tem se tornado mais popular com o tempo é diversificar a alimentação com insetos. E de maneira mais específica, com grilos.
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Barato e sustentávelPara quem não está acostumado, a entomofagia — consumo de insetos — pode parecer estranha e até mesmo nojenta. Porém, ela é um hábito bastante comumbwin 365 linkpaíses da Ásia, África e América Latina. Segundo a FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, insetos fazem parte da dieta de aproximadamente 2 bilhões de pessoas.
Além de fatores culturais, o uso desses invertebrados na alimentação tem se mostrado uma alternativa interessante, principalmentebwin 365 linkrelação à produção. E os grilos estão entre os insetos mais populares para consumo. No Reino Unido, por exemplo, duas espécies podem ser vendidas para consumo humano: o grilo-doméstico (Acheta domesticus) e o grilo-listrado (Gyllodes Sigallatus).
E a escolha por esse insetobwin 365 linkparticular tem um bom motivo. Na verdade, vários bons motivos. No geral, a criação de grilos têm um impacto ambiental menor do que outras fontes de proteína animal. Eles emitem menos dióxido de carbono por quilo de proteína comestível, quando comparado com frango, porco e gado.
Eles também possuem uma proporção comestível de 80% — frango, porco e gado têm proporções de 55, 55 e 40%, respectivamente. Mas o principal fator é que a quantidade de água direta ou indiretamente necessária para a produção de insetos é cerca de três vezes menor do que a necessária para o gado. Já a quantidade de terra necessária por quilo de proteína de inseto é de 50-90% menor do que a necessária para o gado.
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