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“Minha arte é um protesto também. Marginalizam quem é de quebrada, mas através da arte eu quebro esse esteriótipo”. Essa fala é de Guilherme da Lima Moisés, conhecido como Manolima, de 20 anos, destaque na web com ilustrações que fortalecem a cultura, a vivência e a representatividade das periferias brasileiras.
Manolima, cria de Jacareí, interior de São Paulo, conta ao Visão do Corre que sempre foi adepto aos desenhos animados e, a partir disso, passou a almejar que suas artes fizessem parte dessas grandes produções. O jovem passou a produzir suas artes no papel e logo foi para o digital, quando ilustrou o uniforme do colégio onde estudava.
PublicidadeMas o ilustrador também lembra quesinais aviator bet7ktrajetória não foi fácil. Manolima vendeu sorvetes e camisas de times para manter vivo o sonho de viver dasinais aviator bet7karte. E foi com o dinheiro das suas vendas que ele conseguiu comprar asinais aviator bet7kprimeira mesa digitalizada para produzir suas ilustrações.
“Até hoje, se precisar de uma renda extra, eu vendo sorvete. Sempre fui do corre. Mas hoje eu vivo só da ilustração”, contou Lima, que também revelou qual a importância dasinais aviator bet7kfamília no seu trabalho. “Minha mãe sempre apoiou, meu pai tinha um pé atrás. Mas porque ele vem de uma criação que exige carteira de trabalho assinada, tudo isso que estou vivendo era bem novo para ele. Hoje a aceitação é 100%”.
Ele se inspirou e se identificou com ilustradores como Calvet Arts, Alencar – o “Muito Cria” –, e Edu Ribeiro para seguirsinais aviator bet7kcaminhada com a arte. “São astistas com a mesma vivência que a minha, com a mesma origem. Com ideias similares. Isso me dá força e ânimo para continuar”.
O ilustrador também participou do PerifaCon 2022 e exibiu seus trabalhos ao lado de outros artistas independentes da quebrada. Além disso, foi convidado para fazer uma releitura da obra do ilustrador japonês Hajime Sorayamasinais aviator bet7kum contexto periférico, com tênis Mizuno.
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