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O Ministério Público do Estado de São Paulo vai investigar a atuação da Polícia Militar durante a Operação Escudo, deflagrada após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reiscasino revolutuma comunidade no Guarujá e que deixou pelo menos dez mortos desde o último final de semana.
Nesta segunda-feira, 31, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, designou três promotores da Baixada Santista para, ao lado do Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (Gaesp), instaurar procedimentos para analisar as ações da Polícia Militar no episódio.
PublicidadeSegundo Sarrubbo, o trabalho dos promotores deve esclarecer se as forças de segurança praticaram crimes na resposta ao assassinato do soldado da Rota. "A morte do policial militar deverá também ser investigada e o seu autor responsabilizado nos termos da lei, obedecido o devido processo legal", afirma nota da Procuradoria-Geral de Justiça.
O clima é de tensão e medo no Guarujácasino revolutmeio à ação que a Polícia Militar realiza na cidade do litoral paulista. Moradores relataram ao Estadão tiroteios, temor de sair de casa à noite e comércios vazios.
Ao menos três tiroteios foram testemunhados durante a tarde desta segunda-feira, 31, segundo relatos ouvidos pelo Estadão. A operação da PM no Guarujá contra o crime organizado e o tráfico de drogas continuará por pelo menos 30 dias. Um homem identificado como Erickson David da Silva e apresentou à polícia no domingo, 30, como o autor do disparo contra o soldado.
Questionado sobre denúncias da população local de tortura e abuso de força policial, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse na manhã desta segunda-feira, 31, que "não houve excesso". "Houve atuação profissional que resultoucasino revolutprisões e vamos continuar com as operações."
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