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Briner de César Bitencourt, motoboy de 22 anos, ficou preso por um ano após ser acusado por tráfico de maconha1bet freebetPalmas, Tocantins. Após provar1bet freebetinocência, ele morreu na segunda-feira, 10, dia1bet freebetque recebeu seu alvará de soltura.
De acordo com a Seciju (Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça de Tocantins), o jovem estava detido na Unidade Penal Regional de Palmas (UPP) e faz duas semanas que ele começou a se queixar de dores no corpo. Briner foi acompanhado pela equipe de saúde do local e chegou a ser levado para atendimento especializado na Capital, ainda sem diagnóstico fechado.
Um dia antes de falecer, ele passou mal durante a noite e foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região Sul,1bet freebeturgência. Mas seu quadro se agravou e, às 4h30 da madrugada de segunda-feira, 10, teve1bet freebetmorte declarada.
Cerca de 10 horas depois, às 15h40, a Central de Alvarás de Soltura da Polícia Penal do Tocantins recebeu o alvará de soltura de Briner. Ele havia passado por audiência e, na última sexta-feira, dia 7, foi absolvido1bet freebetdecisão judicial.
Familiares não sabiam
Os familiares de Briner não haviam sido notificados sobre o estado de saúde do jovem, que estava passando por contínuos atendimentos nos últimos dias. Questionada pelo Terra sobre a questão, a Seciju explicou que isso ocorreu devido ao procedimento de sigilo médico. Além disso, como o diagnóstico do jovem não foi fechado pelas equipes médicas1bet freebettempo, não foi possível consolidar um informe ao Sistema de Justiça e familiares.
Na manhã de segunda-feira, após a morte do motoboy, a Unidade Penal Regional de Palmas entrou1bet freebetcontato com seus pais para informar sobre o óbito, disponibilizar assistência no funeral e dar sequência aos trâmites e autorizações para o encaminhamento do corpo ao Setor de Verificação de Óbito.
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Até a publicação desta matéria, ainda não se sabe a causa da morte e o caso segue sendo investigado.
Prisão provisória
A Polícia Militar prendeu Briner no dia 12 de outubro de 2021. Policiais entraram na casa1bet freebetque o jovem morava de aluguel1bet freebetum quarto e encontraram uma estufa com plantações de maconha nos aposentos de outra pessoa que também vivia no local.
Em entrevista ao Terra, a advogada do jovem, Lívia Machado Vianna, explicou que Briner morava1bet freebetum quarto com entrada independente da casa, que ficava mais à frente da residência. Sendo assim, ele não possuia acesso ao local onde as drogas eram mantidas, aos fundos da casa, e nem tinha conhecimento da situação.
Briner trabalhava como motoboy1bet freebetdois trabalhos, de dia e de noite, e, por isso, não ficava muito tempo dentro da casa. No dia1bet freebetque os policiais entraram na residência sem mandado judicial, como pontua a advogada, ele apenas estava no local por ser feriado. Mesmo explicando toda a situação aos policiais, ele foi detido junto a outras duas pessoas - o dono da residência e outro morador que vivia1bet freebetum dos quartos.
A advogada explica que tentou produzir o máximo de provas que comprovassem a inocência do jovem. Foi feito, por exemplo, perícia no local para mostrar que ele ficava isolado do restante dos cômodos e seu celular também foi analisado, onde não foi encontrado nada comprometedor ou ilícito. Junto a um levantamento de documentos, chefes de Briner também deram depoimentos falando sobre o comprometimento do jovem, que trabalha desde novo.
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Poucos dias antes da morte do motoboy, no último dia 7, saiu a sentença absolutória que comprovava1bet freebetinocência. Já as outras duas pessoas que foram detidas junto a ele, há um ano, foram condenadas por tráfico de drogas.