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Uma roda de conversa sobre o tema “sistema carcerário, quebrada e funk” será realizada na zona sul de São Paulo no próximo dia 25 de março. O encontro é promovido por Bárbara Querino, 25, fundadora do projeto “Vidas Carcerárias Importam”, e conta com a presença de Preta Ferreira, Nego Bala e Renata Prado.
“Dentro do sistema, os primeiros contatos que as pessoas encarceradas têm são com o rap e o funk. E pensandosports betting entrarpessoas periféricas que são encarceradas, isso é fundamental”, diz a organizadora.
Moradora da Cidade Ademar, zona sul da capital, Bárbara é artista independente e trabalha com dança. Babiy, como é conhecida, atua como ativista na pauta do encarceramento desde 2020, já que ela mesma ficou presa por um crime que não cometeu.
Ela, negra, foi acusada injustamente por dois assaltossports betting entrar2018. “O reconhecimento é falho e tem abordagens racistas. Quem me acusou me relacionou ao crime por conta do meu cabelo e da minha cor. Eu tinha até provas de que estava trabalhandosports betting entraroutra cidade no dia”, relata.
Mesmo com provas, ela foi sentenciada a uma pena de cinco anos e quatro meses, e ficou no sistema carcerário durante um ano e oito meses. Bárbara conta que a proporção que o caso tomou na mídia a ajudou a ter mais visibilidade para o tema naquele momento.
“Teve um alcance nacional e até fora do Brasil, e isso ajudou a ter uma resolução no processo. Deixei o sistema prisionalsports betting entrar2019 e,sports betting entrarmaio de 2020, fui absolvida”, conta.
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É pensando na necessidade de repercussão que o “Vidas Carcerárias Importam” faz hoje por outras pessoas o que um dia fizeram por ela. “As pessoas tendem a marginalizar, criminalizar, sem entender as questões sociais que levaram até mesmo quem cometeu algo a estar encarcerado”, diz Bárbara.
“Não fui a única que foi presa injustamente, tiveram outros e ainda terão outros. Porém, as pessoas estão cada vez mais engajadas e tratando essas questões com mais delicadeza, cobrando a queda dessa estrutura racista”, complementa.
Debate sobre o sistema
A iniciativa surgiusports betting entrar2020, durante a pandemia de Covid-19, com a preocupação de ajudar familiares a enviar itens de higiene para pessoas encarceradas. “Temíamos como seria a situação do coronavírus para as pessoas nas penitenciárias, pensando que muitas famílias não tinham condições de arcar com o valor do jumbo [kit de limpeza] e o valor da entrega”, conta.
O que começou como uma ação despretensiosa, virou um projeto que vem auxiliando pessoassports betting entrarprivação de liberdade e suas famílias desde então.
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“Começamos com o jumbo, mas entendendo todas as fragilidades, fomos expandindo para várias regiões do Brasil e debatendo mais sobre a questão da socialização. Também levamos livros para o sistema carcerário, auxiliamos pessoas egressas que já passaram pelo sistema a se recolocar na sociedade”, explica.
A fundadora conta que, além deste trabalho, uma das frentes é também debater o sistema que reforça o cárcere. Por isso, tirou do papel a primeira roda de conversa com convidados.
“A [ativista] Preta Ferreira é uma pessoa que foi encarcerada, que luta pelo direito de moradia e fala sobre como podemos mudar algumas estruturas”, explica. “Já a Renata Prada é pesquisadora, faz parte da Frente Nacional de Mulheres do Funk, trabalha com pedagogia, como arte educadora e vai trazer esse contexto social.”
Além das duas participantes, o artista Nego Bala traz o exemplo de quem viu na arte do funk uma esperança. “Ele é um homem que também foi encarcerado e hojesports betting entrardia é cantor, então traz a perspectiva de como o funk salvou a própria vida dele”, destaca Bárbara.
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SERVIÇO
Roda de conversa: Sistema carcerário, quebrada e o funk
Endereço: Rua Gabriel Benedito do Lago, 140 - Jardim Pedreira, São Paulo - SP (estacionamento do Supermercado Barbosa)