casino 666-Rapper Sharylaine luta para abrir espaço para mulheres no hip hop

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Ao longo de 38 anos de carreira, a rapper também trabalhou para deixar as portas abertas para as mulheres que vieram depois
14 nov 2023 - 10h46
(atualizadocasino 66616/11/2023 às 11h29)
Rapper Sharylaine diz que o machismo ainda é um obstáculo a ser superado na cultura hip hop
Rapper Sharylaine diz que o machismo ainda é um obstáculo a ser superado na cultura hip hop
Foto: Arte sobre foto de Rovena Rosa/Agência Brasil

Ao longo de 38 anos de carreira, a  rapper Sharylaine não só lutou para abrir caminho no hip hop, mas também trabalhou para deixar as portas abertas para as mulheres que vieram depois. Para a artista, mesmo 40 anos após a chegada dessa cultura ao Brasil, o machismo ainda é um obstáculo a ser superado.

"É um problema mundial, mas que nós mulheres começamoscasino 666vários lugares,casino 666vários momentos, a trabalhar isso, e trabalhar juntas, porque a gente entende que só juntas nós conseguimos alcançar mais, dar mais passos. Acho que esse é um processo que não tem fim", ressalta.

Apesar das dificuldades, há alegria de ver que os diversos projetos construídos nessa trajetória têm tornado o ambiente do hip hop mais acolhedor para as mulheres.

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"Me emociono de ter as meninas hojecasino 666patamares melhores, com acessos melhores, pensando e desenvolvendocasino 666produção. Não, necessariamente, dependendo de um produtor para dizer o que ela vai ter que fazer", acrescenta a rapper que participou da fundação, entre outras iniciativas, da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop.

Toda essa história começou no centro de São Paulo, na Estação São Bento de metrô, no início da década de 1980. Além da boa localização, Sharylaine conta que o local foi escolhido por questões práticas. "O chão é bom, você poder dançar, de certa forma, num espaço seguro, e também tinha acesso à energia elétrica, para não gastar tanto com as pilhas", conta a pioneira.

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Foi pela dança que a artista chegou ao hip hop. Mas logo Sharylaine passou a empunhar o microfone para fazer rimas. "Eu pensava assim: 'não posso ser uma mulher que fala só sobre a questão da mulher'. Porque não é só isso. A gente não vive só isso. Pensar mundo mesmo, pensar política, pensar a história do meu povo", lembra.

A partir dos encontros ali que a jovem rapper, com 20 anos à época, integrou a coletânea Consciência Black, volume 1, ao lado dos Racionais MC's. "Eu nem imaginava que aquilo ia ser tão importante para a minha trajetória", conta.

 

Fontes de referência

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