como apostar para ganhar no futebol-Sandy, Lucas Lima, Luísa Sonza e Walewska: a evasão da privacidade te incomoda?
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Celebridades usam as redes sociais para dividircomo apostar para ganhar no futebolintimidadecomo apostar para ganhar no futebolmomentos sensíveis. Será esse o preço a pagar pela cultura da exposição?
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Na última semana a jogadora de vôlei Walewska Oliveira, campeã olímpicacomo apostar para ganhar no futebolPequim-2008, 43 anos, morreu ao cair do 17º andar do prédiocomo apostar para ganhar no futebolque viviacomo apostar para ganhar no futebolSão Paulo. Não demorou para que as redes sociais e os veículos de comunicação confirmassem a suspeita de um suicídio.
Tema sensível, ainda maiscomo apostar para ganhar no futebolsetembro, mês que dedicamos a tratar do tema da saúde mental e da prevenção do suicídio, o consenso entre especialistas é que devemos falar do assunto de forma responsável, alertar as pessoas sobre a importância dessa discussão, e oferecer informações sobre espaços e recursos para prevenção e acolhimento das pessoascomo apostar para ganhar no futebolsofrimento emocional.
É lógico que a morte de Walewska gerou uma grande comoção e que a mídia, de uma maneira geral, tratou a noticia de forma adequada. Mas o diabo está, literalmente, nos detalhes. E quantos detalhes!
Será que a gente precisava saber que ela subiu na cobertura do prédio com uma garrafa de vinho, uma taça e seu celular? Que mandou uma última mensagem ao marido, com quem estava vivendo uma crise e lidando com a possibilidade de uma separação? E que ele respondeu quase instantaneamente a mensagem?
Será que é necessário saber quem pagou ou deixou de pagar as despesas com o velório? Quem pegou as roupas na portaria do prédio para vestir a jogadora? As tensões entre a família e o marido deveriam ter sido divididas? A quem interessa essa profusão de detalhes? Se Walewska pudesse escolher, será que gostaria dessa evasão dacomo apostar para ganhar no futebolvida íntima e familiar? E como se sentem as pessoas mais próximas ao ler todas essas informações na internet e nos jornais?
Em uma sociedade cada vez mais digital,como apostar para ganhar no futebolque existe uma certa espetacularização da intimidade, será que conseguimos colocar barreiras e freios nessa evasão de detalhes da nossa vida pessoal, principalmentecomo apostar para ganhar no futebolmomentos tão sensíveis? Se uma família enfrenta a perda de alguém querido pelo suicídio, será que há condições emocionais para dividir a dor, o sofrimento e as emoções com os curiosos de plantão?
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Ávidos por informações
Sim, porque vale aqui uma mea-culpa coletiva. Se as redes sociais publicam e os veículos de mídia tradicional repercutem, os receptores dessas informações somos todos nós, que representamos um público cada vez mais ávido, de uma forma ou outra, por esses detalhes.
A mesma linha de raciocínio pode ser adotada no caso da traição que Luísa Sonza sofreu por parte do seu “amado” Chico, quatro meses depois de um namoro intenso, com direito inclusive a trilha sonora criada pela própria cantora.
Será que a gente precisava sabercomo apostar para ganhar no futebolque banheiro o rapaz teria “ficado” com uma ex? Será que era mesmo necessário compartilhar todo esse sofrimento? Será que tantas novas versões da música, com algum grau ironia ou sarcasmo, precisavam ter invadido as redes?
O direito ao silêncio
Será que, no fundo, Luísa não preferia ter curtidocomo apostar para ganhar no futeboldorcomo apostar para ganhar no futebolsilêncio? Não há como saber, inclusive porque a própria pressão dos seguidores e da opinião pública pode ter feito com que ela topasse dividir seu sofrimento, ao vivo,como apostar para ganhar no futebolum programa de TV. Ou teria sido uma oportunidade de expor o rapaz,como apostar para ganhar no futebolum momento de raiva, afinal quem nunca teve vontade de fazer issocomo apostar para ganhar no futeboluma situação semelhante? A diferença é que na era do digital, definitivamente, “roupa suja” não parece mais ser lavadacomo apostar para ganhar no futebolcasa.
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Talvez a mais recente de todas as situações de exposição da privacidade tenha sido a separação de Sandy e Lucas Lima, depois de um casamento de 24 anos que parecia, para muita gente, ser eterno. Não era! Como boa parte das relações contemporâneas, os casamentos têm começo, meio e fim, e isso não significa que eles não deram certo. Sim, eles funcionam por muitos e muitos anos, mas acabam.
Parece que era uma conversa que já vinha acontecendo entre os dois há um bom tempo, e eles tiveram a maturidade de terminar. Não deve ser fácil lidar com todas essas emoçõescomo apostar para ganhar no futebolum momento de separação, e ainda ter que dar conta das expectativas de milhões de fãs.
Estratégias de comunicação
Os dois tiveram que se explicar, justificar, fazer comunicados, ir a programas de TV, para evitar distorções da realidade e a criação de versões pouco confiáveis de gente que está sempre atrás de uma teoria da conspiração e de motivos sórdidos para o fim. Até uma atriz, colega do músico, teve que ir às suas redes para dizer que não tem nada a ver com essa história, e ainda ganhou corações tanto de Sandy como de Lucas.
De novo, lembrando um pouco o comportamento mais reservado tanto de Sandy, como de Lucas Lima, será que se eles pudessem escolher, gostariam de estar dividindocomo apostar para ganhar no futebolintimidade com tanta gente? Parece estar cada vez mais difícil ter direito a um momento de privacidadecomo apostar para ganhar no futebolum momento de dor. Isso te incomoda? Ou não?
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Se você não está bem e precisa de ajuda, entrecomo apostar para ganhar no futebolcontato com o CVV (www.cvv.org) pelo número 188 ou busque atendimento e suporte no Mapa de Saúde Mental (https://mapasaudemental.com.br/). Lembre-se: caso presencie uma emergência médica, entrecomo apostar para ganhar no futebolcontato com o Corpo de Bombeiros (193) ou com o Samu (192).
*Jairo Bouer é médico psiquiatra, comunicador e publica suas colunas no Terra Você às sextas-feiras