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O Janeiro Branco é um convite para refletirmos sobre saúde mental, e poucas fases da vida exigem tanto equilíbrio emocional quanto o puerpério. Nesse período, logo após o parto, as mães enfrentam desafios únicos e intensos, tanto físicos quanto emocionais. A Dra. Eliza Carvalho, fonoaudióloga materno-infantil e consultora internacional de aleitamento materno, aborda como o puerpério pode impactar a saúde mental das mulheres, especialmente na amamentação, e reforça a importância de uma rede de apoio para atravessar essa fase com mais segurança e acolhimento.
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Nasceu um bebê. E uma mãe nasce com ele"A chegada de um bebê traz transformações profundas. O puerpério é marcado por noites mal dormidas, mudanças hormonais e a adaptação a uma nova rotina que muitas vezes é vivida de forma solitária. Essa solidão, somada às expectativas irreais sobre a maternidade, pode levar ao esgotamento emocional e ao risco de depressão pós-parto", explica Dra. Eliza.
PublicidadeA depressão pós-parto é uma realidade enfrentada por muitas mulheres, incluindo figuras públicas que compartilharam suas experiências. A atriz Sheron Menezzes, por exemplo, falou sobre o isolamento emocional e os desafios da amamentação que enfrentou após o nascimento do filho. Já Sandy revelou que teve dificuldades para amamentar, vivenciando frustrações e culpa, sentimentos comuns entre as mães que encontram barreiras nesse processo. Giovanna Ewbank também abordou abertamente o impacto emocional do puerpério, ressaltando o quanto a pressão de ser "uma mãe perfeita" pode ser prejudicial.
Esses relatos mostram que, mesmo com acesso a recursos e informações, muitas mães passam por dificuldades. No entanto, Dra. Eliza reforça que é preciso ter cuidado com as informações consumidas, especialmente nas redes sociais. "As redes sociais são excelentes para criar vínculos e facilitar o acesso à informação, mas nem sempre aquilo que é compartilhado é feito por pessoas capacitadas para entender o puerpério. Seguir conselhos de fontes não qualificadas pode aumentar a frustração e trazer mais insegurança. É fundamental procurar orientação de profissionais confiáveis e capacitados que possam oferecer suporte adequado e seguro."
O problema NÃO é você!
A especialista destaca que as mães não devem se sentir diminuídas ou menos capazes ao enfrentar desafios no puerpério. "Todas nós passamos por isso de alguma forma, e cada jornada é única. O mais importante é buscar ajuda de quem entende essa fase, criar empatia com o profissional escolhido e seguircriar roleta virtualfrente com confiança no que está sendo orientado, sem sobrecarregar-se com opiniões ou comparações."
A solidão do puerpério, conhecida como "solidão da maternidade", é outro desafio significativo. "Mesmo cercada por pessoas, muitas mães se sentem isoladas. A dedicação integral ao bebê, a falta de tempo para si e o pouco reconhecimento do esforço materno podem levar ao esgotamento físico e emocional. Isso pode interferir tanto na relação mãe-bebê quanto no sucesso da amamentação", destaca a especialista.
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