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É ali, no meio dos prédios, restaurantes e ruas movimentadas de Pinheiros, que Daniel Colli teve uma ideia: abrir uma vinícola no meio de São Paulo. É a Vinícola Urbana, projeto de Colli que finalmente começa a ver a luz do dia,bet gol maismomento de soft opening, abrindo de quarta a sábado, e querendo democratizar o acesso ao chamado "estilo de vida do vinho".
"A Vinícola Urbana é um projeto que busca aproximar a produção do vinho para a grande cidade", contextualiza Colli. O espaço funciona assim: as uvas são todas produzidasbet gol maisCunha, cidade do interior a cerca de três horas da capital, e enviadas para a vinícola alibet gol maisPinheiros. No local, é feito todo o processo de vinificação até o envase dos vinhos.
"Buscamos contribuir cada vez mais para o movimento de democratização do consumo do vinho no Brasil e para o aumento do interesse pelo vinho nacional", explica. "Produzindo vinhos de baixa intervenção, com muito respeito ao nosso público, criamos um espaço onde as pessoas conseguem entender o potencial e qualidade das uvas plantadasbet gol maisterritório nacional. Esperamos que, com o tempo, haja uma audácia maiorbet gol maisrelação ao consumo de bebidas nacionais no geral, inclusive as sidras secas, ainda pouco difundida no Brasil".
A história da Vinícola Urbana
A ideia de montar a vinícola no meio de Pinheiros começoubet gol mais2015, quando Daniel, com formaçãobet gol maisgastronomia na Escola Hofmann,bet gol maisBarcelona, e especializaçãobet gol maisculinária francesa na Escola Ferrandi,bet gol maisParis, trabalhava já com vinhos, mas na parte comercial.
"Neste períodobet gol maisque vivi na Europa sempre que eu tinha tempo livre ia conhecer produtores locais diversos, desde fazenda de vieiras e ostras, até fazenda de porco ibérico na Espanha ou de oliveiras e principalmente uvas. Visitei muitas coisas, sempre tive esse fascíniobet gol maispoder trabalhar com esse produto um dia", diz o, agora, vitivinicultor.
Ele conta que já estavabet gol maiscontato com os vinhos de inverno, mas foibet gol mais2015 que viu um surpreendente Sauvignon Blanc e começou a sonhar com a possibilidade de produzir vinhos perto de São Paulo. O primeiro passo foi a escolha do local para a plantação. A opção por Cunha, município no alto Paraíba entre as serras da Quebra-Cangalha, da Bocaina e do Mar, se deu pelo apreço de Daniel por vinhos com certa influência do mar.
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"Sempre me encantaram os vinhos do novo e velho mundo que recebem influência do mar, e Cunha tinha condições perfeitas, misturando essa influência marítima com a altitude adequada para a produção de vinhos de colheita de inverno", contextualiza o produtor.
O vinhedobet gol maisCunha está situado a 1.030 metros de altitude e possui cinco variedades plantadas: Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Alvarinho e duas híbridas, aindabet gol maisteste. Jábet gol maisgarrafas, a Pinot Noir é unicamente utilizada para a produção do vinho Pilar Tinto e a Alvarinho e a Sauvignon Blanc formam o blend para o Pilar Branco, fermentadasbet gol maisbarrica de carvalho francês na vinícolabet gol maisPinheiros. A colheita é feita de manhã cedinhobet gol maisCunha e logo as uvas "viajam" para São Paulo, onde tem início o processo de vinificação.
Além dos vinhos produzidos com as uvas de Cunha, também são produzidos no espaço rótulos com uvas de produtores da Serra Gaúcha e do Nordeste, regiões com uvas com maior potencial para um vinho mais leve e fresco. É o caso do Petnat Branco, frisante no qual as bolhas são próprias do processo de fermentação da uva, produzido com uma Viognier vinda de Petrolina, Pernambuco, e do Jovem, uma Tannat vinda da Serra Gaúcha, vinificada com maceração carbônica e que busca remeter os Beaujolais Nouveau.
Diferenciais
Uma das principais propostas da Vinícola Urbana é aproximar o público da produção do vinho -- mesmo que a plantação esteja a algumas centenas de quilômetros de distância.
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"Sem dúvidas, ter a vinícolabet gol maispolos urbanos aproxima mais pessoas para o mundo dos vinhos. Aqueles que já tem conhecimento aparecem com frequência e apreciam nosso espaço, mas recebemos todo o tipo de público e, inclusive, podemos dizer que a maioria das pessoas que nos visitam não são grandes entendedores de vinho", diz. "E esse é um benefício das vinícolas urbanas, pois o público menos aficionado pelo assunto tem a possibilidade de conhecer mais sobre a produção de um vinho sem ter que sair da cidade".
Dessa forma, a vinícola consegue estarbet gol maiscontato com um público urbano muito variado e não apenas o público que costuma fazer turismo enológico. "Isso nos possibilita entender cada vez mais o que o públicobet gol maisgeral espera dos nossos vinhos e sidras e o quanto as nossas apostas mais 'arriscadas' podem ajudar também a abrir fronteiras no paladar das pessoas", diz. "De um modo geral, as vinícolas urbanas, por estarem mais próximas do consumidor final, aparecem como um espaço de criatividadebet gol maisconjunto, com grande possibilidade de se tornar uma tendência, já sendo um conceito que cresce cada vez mais".
Para o futuro, a casa quer lançar uma cerveja para quem gosta de beber vinho, mais levebet gol maiscorpo, mas com um pouco mais de acidez e aromas delicados, que já estábet gol maistestes nas torneiras da vinícola. Pensando no verão, também estãobet gol maisdesenvolvimento duas sidras e coquetéis de vinho, como Clericot e o tinto de verão, ampliando as possibilidades.
Além disso, vão continuar investindo no wine bar localizado no espaço, indo além da produção de vinho. "É um espaço agradável, parcialmente a céu aberto, onde o cliente pode sentarbet gol maisuma mesa e degustar nossos vinhos, sidras, cerveja e aperitivos, enquanto conversa com amigos ou assiste a filmes e vídeos projetados na parede", conta.
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Serviço
Vinícola Urbana
casa de vinhos | vinícola | vinhedo
Rua Francisco Leitão, 625 - Pinheiros - São Paulo, SP
WhatsApp: (11)98167-9556 ·
Aberto às quartas, quintas e sextas-feiras, das 16h às 22h, e sábados, das 14h às 22h