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Dez jovens e sete projetos sociais de favelas do Rio de Janeiro, capital, vão participar,esportenet betoutubro, da fase final de escolha de bolsistas para a Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, sediadaesportenet betJoinville, Santa Catarina. Eles foram selecionados no começo deste mês. A instituição catarinense é a única filial do Teatro Bolshoi de Moscou, um dos mais importantes do mundo.
Dançarinas do Complexo do Alemão participam da seletiva para a Escola de Teatro Bolshoi no Brasil.
Foto: Ana Moura
Selecionados receberão bolsas de estudo integrais para o curso de dança clássica no próximo ano. No passado, foram escolhidos quatro jovens e, neste ano, foi decidido que outros projetos poderiam se inscrever, para beneficiar mais pessoas.
Concorrem dançarinas e dançarinos de diferentes estados brasileiros. Além do ensino gratuito, a formação inclui alimentação, transporte, uniformes, figurinos e assistência social, pedagógica e médica.
Para se manter no curso, jovens devem apresentar bom rendimento escolar. Notas baixas levam à perda da bolsa. A escola proporciona a formação de artistas de dança segundo a metodologia Vaganova – referência à bailarina Agrippina Vaganova. O aprendizado acontece de forma gradual, enfatizando a consciência corporal, além de disciplinas complementares.
Como a seletiva veio para o Rio de Janeiro
No Rio de Janeiro, a seleção para a fase final aconteceu, pelo segundo ano consecutivo, na sede do projeto ViDançar, no Complexo do Alemão. Jovens dançarinas e dançarinos também foram escolhidos no CIEP Cândido Portinari,esportenet betSaracuruna, Duque de Caxias. Participaram cerca de 100 concorrentes, entre dez e 17 anos, de mais de 15 projetos sociais.
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Meninos entre 10 e 17 anos também participaram da seleção de dançarinos para a Escola de Teatro Bolshoi no Brasil
Foto: Ana Moura
A parceria para a realização da seletiva surgiu durante uma visita de integrantes do ViDançar à Escola de Teatro Bolshoi no Brasil, na formatura de Luís Fernando Rego, oriundo do projeto social. O bailarino hoje faz parte da Cia Tivoli, da Dinamarca.
Ellen Serra, 46, advogada, moradora do Rio de Janeiro, é fundadora do Projeto ViDançar e vê a pré-seleção para o Bolshoi como uma conquista e oportunidade de mudança de vida para crianças moradoras de periferias.
“Nós temos alunos que foram aprovados para a formação profissional na Escola Bolshoi que transformaram a vida das suas famílias, que se mudaram para Joinville e hoje estão tendo oportunidade de futuro. Então, é muito emocionante, muito gratificante e a gente fica na torcida para que todo ano a gente tenha essa oportunidade aqui no Rio”.
Preparando as malas para viajar até Santa Catarina
Natacha Ferreira, 21 anos, jornalista e professora de balé, faz parte do Projeto Social Clássico, da Comunidade do Barbante, da Ilha do Governador, que teve a aluna Nicolly Hallier, de 8 anos, selecionada.
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“Essa foi uma oportunidade muito grande que o Bolshoi deu, para alcançar o sonho delas, porque nenhuma tem condições financeiras. A gente sempre estáesportenet betbusca de novas oportunidades para as alunas estarem felizes e alcançarem seus objetivos. Eu, como professora, fico muito feliz. É muito gratificante, porque elas são meninas muito talentosas. A gente já está se preparando para ir a Santa Catarina na próxima etapa.”
Emily Vitória, aluna do projeto social ViDançar, uma das escolhidas para a seleção final da Escola de Teatro Bolshoi no Brasil
Foto: Ana Moura
Os projetos sociais que aprovados são Ballet Manguinhos, da favela de Manguinhos; Clássico, da Comunidade do Barbante, na Ilha do Governador; Formando Vencedores, de Marechal Hermes; Recriando Raízes, de Costa Barros; Instituto Arteiros e Academia Valéria Martins, da Cidade de Deus; além da Instituto Mundo Novo, da Comunidade Chatuba de Mesquita, na cidade de Mesquita.
