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Jair Bolsonaro e aliados, alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 8, pela Polícia Federal (PF), são acusados de atuaremroleta brasileira online betanoseis núcleos para operacionalizar medidas para desacreditar o processo eleitoral, planejar a execução de um golpe de Estado e agir de forma antidemocrática, para a permanência do grupo no poder.
Entenda quais são estes núcleos investigados pela PF e quem estava envolvidoroleta brasileira online betanocada um deles, de acordo com informações de documentos que embasam a operação, obtidos pelo Terra:
1. Núcleo de desinformação e ataques ao Sistema Eleitoral
Grupo que esteve à frente da produção, divulgação e amplificação de notícias falsas sobre fraudes eleitorais nas eleições presidenciais de 2022.
A finalidade das ações seria a de estimular seguidores a permanecerem na frente de quartéis e instalações das Forças Armadas. A movimentação tinha o “intuito de criar o ambiente propício para o Golpe de Estado”, complementa a PF.
Estão sendo investigados por envolvimento:
Mauro Cesar Barbosa Cid - Tenente-coronel;
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Anderson Torres - Delegado da PF e ex-ministro da Justiça;
Angelo Martins Denicoli - Major da reserva;
Fernando Cerimedo - Empresário argentino
Eder Lindsay Magalhães Balbino - Empresário sócio da Gaio Innotech Ltda, empresa de tecnologia da informação sediadaroleta brasileira online betanoUberlândia;
Hélio Ferreira Lima - Tenente-coronel;
Guilherme Marques Almeida - Tenente-Coronel então no Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter);
Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros - Coronel;
Tércio Arnaud Tomaz - Ex-assessor de Bolsonaro, conhecido como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”;
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2. Núcleo responsável por incitar militares a aderirem ao golpe de Estado
Nesta frente eram eleitos alvos que poderiam amplificar ataques pessoais contra militaresroleta brasileira online betanoposição de comando que resistiam às investidas golpistas. Esses ataques eram feitos e difundidosroleta brasileira online betanomúltiplos canais e por meio de influenciadores acompanhados pela bolha militar.
Estão sendo investigados por envolvimento:
Walter Souza Braga Netto - Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho - Ex-ministro da Defesa;
Ailton Gonçalves Moraes Barros - Coronel reformado do Exército;
Bernardo Romão Correa Neto - Coronel do Exército.
Mauro Cesar Barbosa Cid - Tenente-coronel.
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3. Núcleo Jurídico
Este núcleo, conforme aponta a PF, assessorava e elaborava minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado.
Estão sendo investigados por envolvimento:
Filipe Garcia Martins Pereira - Ex-assessor especial de Bolsonaro;
Anderson Gustavo Torres - Delegado da PF e ex-ministro da Justiça;
Amauri Feres Saad - Advogado apontado como mentor intelectual da minuta golpista apresentada a Bolsonaro;
Jose Eduardo de Oliveira e Silva - padre de Osasco, na grande São Paulo;
Mauro Cesar Barbosa Cid - Tenente-coronel.
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4. Núcleo operacional de apoio às ações golpistas
Coordenados por Mauro Cid, então ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, este grupo atuavaroleta brasileira online betanoreuniões de planejamento e execução de medidas para manter as manifestaçõesroleta brasileira online betanofrente aos quartéis. Eles organizavam a mobilização, logística e financiamento de militares das forças especiaisroleta brasileira online betanoBrasília.
Estão sendo investigados por envolvimento:
Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros - Coronel;
Bernardo Romão Correa Neto - Coronel do Exército;
Hélio Ferreira Lima - Tenente-coronel;
Rafael Martins De Oliveira - Major das Forças Especiais do Exército;
Alex de Araújo Rodrigues;
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Cleverson Ney Magalhães - Coronel de Infantaria lotado no Comando de Operações Terrestres (Coter).
5. Núcleo de Inteligência Paralela
Este grupo era responsável pela coleta de dados e informações que pudessem auxiliar nas decisões do então presidente Jair Bolsonaro para a consumação de um suposto golpe de estado.
De forma ilegal, os envolvidos monitoravam itinerários, deslocamento e a localização do Ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e de possíveis outras autoridades da República.
Estão sendo investigados por envolvimento:
Augusto Heleno Ribeiro Pereira - Ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI);
Marcelo Costa Camara - Coronel do Exército citadoroleta brasileira online betanoinvestigações como a dos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas fraudes nos cartões de vacina da família do ex-presidente;
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Mauro Cesar Barbosa Cid - Tenente-coronel.
6. Núcleo de oficiais de alta patente com influência e apoio a outros núcleos
Neste caso, oficiais com alta patente militar agiam para influenciar e incitar apoio aos demais núcleos citados anteriormente. Eles atuavam endossando ações e medidas que seriam adotadas para consumação de um golpe de estado.
Estão sendo investigados por envolvimento:
Walter Souza Braga Netto - Ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
Almir Garnier Santos - Ex-comandante-geral da Marinha;
Mario Fernandes - General, ex-Chefe-substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República;
Estevam Theophilo Gaspar De Oliveira - Ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército;
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Laércio Vergílio - General de Brigada reformado;
Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira - Ex-ministro da Defesa.
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A investigação
A operação batizada de Tempus Veritatis investiga organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder.
São cinco crimes principais que movem a investigação, segundo documentos da PF:
• Ataques virtuais a opositores;
• Ataques às instituições (STF, TSE), ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral;
• Tentativa de golpe de estado e de abolição violenta do estado democrático de direito;
• Ataques às vacinas contra a Covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia e;
• Uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens como: o uso de suprimentos de fundos (cartões corporativos) para pagamento de despesas pessoais; a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde para falsificação de cartões de vacina; e o desvio de bens de alto valor patrimonial entregues por autoridades estrangeiras ao ex-Presidente da República, Jair Bolsonaro, ou agentes públicos a seu serviço, e posterior ocultação com o fim de enriquecimento ilícito.
Conforme apuração do Terra, a operação gerou quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas de prisão – que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas. O passaporte de Jair Bolsonaro já foi confiscado pela PF.
Até o momento, foram presos Filipe Martins, Marcelo Câmara, Rafael Martins e Bernardo Romão Corrêa Netto (mandado ainda não cumprido, já que o alvo está nos Estados Unidos).